quarta-feira, 28 de setembro de 2016

TEATRO CANDINHA BEZERRA - SANTA CRUZ



O Teatro Candinha Bezerra, na cidade de Santa Cruz-RN, foi construído  no ano de 2004, na gestão do então prefeito  LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO DE FARIAS, conhecido por TOMBA FARIAS, o Teatro Municipal Candinha Bezerra possui estrutura que já lhe rendeu elogios de vários artistas regionais e nacionais. O espaço oferece projeto acústico, iluminação cênica, camarins, um espaçoso palco, cadeiras confortáveis para o público, além de ser todo climatizado. São poucos os municípios que possuem um espaço para a cultura como o de Santa Cruz.

     O nome do teatro foi escolhido como forma de homenagear a compositora, professora de piano, artista plástica, fotógrafa e produtora cultural, Cândida Maria de Araújo Bezerra, ou simplesmente Candinha Bezerra, esposa do ex-senador Fernando Bezerra,  que tem uma vida dedicada à cultura potiguar.

LUIZ ANTÔNIO LOURENÇO DE FARIAS, CRIADOR DO TEATRO DE SANTA CRUZ



 Conhecido popularmente por To,BA Farias, natural de Santa Cruz-RN, nascido  em  01 de novembro de 1958, filho de  MIGEUL LULA DE FARIAS e de TEREZA LOURENÇO DE FARIAS. Tomba Farias foi eleito em 01 de outubro de 2000 e reeleito em 03 de outubro de 2004 para o cargo de prefeito de Santa Cruz-RN

CÂNDIDA MARIA DE ARAÚJO BEZERRA, PATRONA DO TEATRO DE SANTA CRUZ



        Cândida Maria, natural de Natal-RN.  nasceu em 23 de dezembro de 1941, filha de  MANUEL AUGUSTO BEZERRA DE ARAÚJO (13/11/1916)  e de MARIA OLGA BEZERRIL, de Pedro Velho-RN.
      Dona Candinha foi alfabetizada no Jardim de Infância Modelo, na Av. Rio Branco; depois, foi matriculada no Colégio da Maculada Conceição, onde estudou do Jardim ao término do Curso Pedagógico

      Morou na Av. Rio Branco e em seguida mudaram-se para um grande terreno na Praça Tamandaré, que pertencera a seu avô e onde foram construídas casas geminadas para a família. Sua infância foi feliz, no convívio dos irmãos e primos; era calma, estudiosa, considerada modelo. Uma característica sua já era presente: sua responsabilidade, que era tão inerente a sua personalidade, constantemente cobrada pelos mais próximos e professores. Algo incômodo que persiste ...

Com oito anos, descobriu vocação musical e iniciou estudos de piano, de 1952 a 1954 com a professora Iracema de Oliveira, no Instituto de Música e depois com a professora Magnólia Monteiro de Azevedo Pereira, que exerceu influência decisiva na sua existência.

       Nos concertos do Teatro Alberto Maranhão, tocava Beethoven, Chopin, Schumann, Villa Lobos, Lourenço Fernandes. Interpretando Albeniz, ganhou medalha de ouro. Gravou sua música na Rádio Rural, no programa de Cláudio Galvão intitulado “No Mundo da Música”. Era uma virtuose aos 16 anos. Como a professora Magnólia fundara o Curso Frederico Chopin, em 1955, foi estudar particular na sua residência. Depois de algum tempo, a Professora convidou-a para ensinar aos iniciantes. Embora na época não fosse comum uma “moça de família” trabalhar –salvo se disso dependesse uniariamente, o que não era o caso, Candinha quebrou sua primeira barreira, e foi ser mestra.
       Quando foi criada a Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, passou a ensinar lá e tratou de se especializar com o Maestro Waldemar de Almeida. Fez concurso para monitora e depois foi aprovada em primeiro lugar no vestibular para professora universitária.

em 27 de fevereiro de 1960, durante uma festa dançante. FERNANDO LUIZ GONÇALVES BEZERRA,  natural de Santa Cruz/RN, nascido no dia 20 de fevereiro de 1941, filho de João Bianor Bezerra e Hermila Gonçalves; neto paterno de José Pedro Bezerra e Ana Bezerra de Souza encantou-se com a bonita professora CÂNDIDA MARIA DE ARAÚJO BEZERRA. Ele de família tradicional. Casaram quatro anos depois, em 20 de dezembro de 1965, viajando em seguida para os EUA, onde Fernando faria pós-graduação em administração e Candinha curso de especialização em música na Utah State University.

Lá, ficou grávida do primeiro filho, HÊNIO DE ARAÚJO BEZERRA, que nasceu em 1967 já em Natal e hoje é engenheiro elétrico e administrador. Depois do parto, Candinha retomou ao ensino de música, e, sempre perfeccionista, estudou piano com Gerardo Parente e harmonia com o maestro Clovis Pereira, sempre na UFRN.
       Os filhos foram nascendo: SÍLVIO DE ARAÚJO BEZERRA, em agosto de 1968 (hoje Engenheiro civil); FELIPE DE ARAÚJO BEZERRA, em junho de 1970 (depois arquiteto); EDUARDO DE ARAÚJO BEZERRA, em novembro de 1976 (administrador). Amados, hoje profissionais de renome, alegria e orgulho dos pais. Inquieta e dinâmica, nossa entrevistada não parou: em 1980, com a tia Iolanda Bezerril, criou a Pax Turismo, agência de passagens, na qual trabalhou por 18 anos, até 1995.Na Universidade, fez curso de Educação Artística, que ela já ensinava, pois desejava abrir uma janela para as artes em geral, como artes plásticas, expressão corporal, teatro e dança, além de piano, explorando a criatividade dos alunos, encenando estórias, fazendo coreografias, etc. Aqui na província foram criticadas pela inovação, mas na realidade precursoras nestas matérias complementares, também de grande importância para a formação músico/cultural. A equipe de professoras, além da própria Candinha, era formada por Fátima de Brito, Nilza Lopes Galvão de Oliveira e a mana Maria Olga Aranha. As salas eram autênticos laboratórios de pesquisa e criação em que as crianças eram incentivadas a dar de si o máximo.
      Fizeram concertos didáticos e recitais, um LP com músicas compostas na sala de aula LP “Canções Infantis” de 1982 e tiveram a felicidade de ver o trabalho reconhecido além fronteiras, durante um encontro de Arte Educacional no Rio de Janeiro. Nesta oportunidade, as consagradas Cecília Conde e Ana Mãe Barbosa eram debatedoras e pregavam exatamente o que pioneiramente já era feito em Natal e Porto Alegre, numa demonstração do inconsciente coletivo. Tal fato calou profundamente nas professoras. Tevê, Voluntariado, Fotos

     Ainda em 1982 Candinha participou, com os professores Fidjia Nicolaia, Dolores Portela e Djair Henriques, de um programa na TV-Universitária que apresentava concertos e recitais educativos. Relembra o fato de preferir ficar mais nos bastidores, verificando iluminação e enquadramento junto aos câmeras, dirigindo superposições e focos, prenunciando a excelente fotógrafa que seria
       Fazia assessoria na Pax, ensinava na UFRN e ainda era professora na Praia de Areia Preta onde morou de 1967 a 84, indo depois para Morro Branco e atualmente residindo na rua Antônio Lyra, sempre com o desejo de voltar a viver olhando o mar, o que deve acontecer em breve
        Neste tempo mais ou menos 1980 iniciou um trabalho de voluntariado em Igapó, a convite do Padre Thiago, dando duas horas do seu exíguo tempo em beneficio da população mais carente. Seguia, após o término das aulas da Escola de Música da UFRN, no seu fusquinha, das 18 horas em diante, para ensinar musicalização com flauta doce para as professoras do Jardim-de-Infància daquele bairro.

A partir de 1981, essas professoras foram orientadas para trabalhar com as crianças, daí surgindo o broto que floriria na Orquestra de Igapó, 18 anos depois –1998 – e que funciona, com eficiência e brilhantismo, no Núcleo Instrumentista de Igapó. Desde que casou, Candinha gostava de fotografar na intimidade do lar e também, além dos filhos, amigos, eventos nas escolas, etc. Eram fotos mais didáticas, para o seu acervo funcional. Ocorre, porém, que as pessoas que viam estas fotos encantavam-se com a qualidade. Em 1998 foi que começou a mostrar seu trabalho, por incentivo dos amigos. Começou, então, a trabalhar diretamente ligada à cultura popular, retratando grupos folclóricos, incentivada pelo sociólogo Dácio Galvão, da Fundação Hélio Galvão, escritor e pesquisador.
FONTE - INTERNET

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